terça-feira, 26 de julho de 2011

.Vai que-né?.

Eu que agora costumo dormir com livros pelas beiradas. Caídos pelos lados da cama. Perto do cobertor já caído. Eu que agora durmo com os livros e acordo com eles nos pés. Com eles machucando a barriga. Com eles marcando a pele em retângulos disformes. Não foi sempre assim, não foi. Vida que amanheço lendo compulsivamente-coisa-escrita e extraviada até mim, vinda de longe. Não foi sempre assim. NÃO FOI! Levanta e bebe sua água-ruim que desce reclamando espaço. Levanta e atende o dia, que se a noite sobe, a consciência pesa. Consciência? Do de dentro, ou do de fora? Levanta e faz qualquer baboseira que as meninas dos olhos alheios vão consagrar relevante. Levanta só de corpo, incógnita desgastada, repousando de pé. Permanece na vertical um tempo razoável e segue-sendo-seguido-sonhando-subtamente-sabotado.

Lg

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