terça-feira, 5 de julho de 2011

.Covardia tem limite.


“Ah, quero voltar para a minha casa”, pedi-me de súbito, pois a lua úmida me dera saudade de minha vida. Mas daquela plataforma eu não conseguia nenhum momento de escuridão e lua. Só o braseiro, só o vento errante. E para mim nenhum cantil de água, nenhuma vasilha de comida.

A paixão segundo G.H (p.73)

2 comentários:

CG disse...

Não quero ser um covarde
Volta depressa pro teu barracão
Antes que seja bem tarde
Para salvar a tua situação.
Se não basta tirar a sorte,
Se o amor falar mais forte
Sou o dono da questão.
E ao teu antigo dono
Tu vais dar teu abandono
Dando a mim teu coração.

CG disse...

Vai para tua casa e depois volta.

Volta para aquela que acorda com música, que acorda com amigos, que acorda com alegria, com felicidade.

Volta para aquela que acorda com companhia, com quente e frio, comida na mesa, cd, dvd e violão.

Volta para aquela que tira sorriso do rosto, arrepio do corpo, que deixa saudade.

Vai e volta.
Que eu volto também.