quinta-feira, 30 de junho de 2011

Se é para ser algo, então que seja tudo.


Tudo é orgulho e inconsciência.
Tudo é querer mexer-se, fazer coisas, deixar rasto.
Para o coração e o comandante dos esquadrões
Regressa aos bocados o universo exterior.

Alberto Caeiro
(Heterônimo de Fernando Pessoa)



2 comentários:

Anônimo disse...

SAUDADE

CG disse...

E esse amor que faz bem, que alegra, que deixa sorrir. A pureza dos olhares e as vontades insanas. A vida sai de um cotidiano comum e sem razões para motivações extremas.

Troca-se permanentemente o dia pela noite, para que os olhos iluminem a obscura neblina sob a lua.

E esses olhos viram redoma de luz ou um tema para uma teoria do belo.

Acredita-se ser necessário reescrever todos os estatutos de todos os sentidos. E por mais palavras que existam, ou sínteses, que nos exprimam contra uma caligrafia e uma gramática estática, o inconsciente e incontido amor é e sempre será mais que simples vocábulos...

É o amor outra vez