quinta-feira, 9 de junho de 2011

.Ela é dançarina, eu sou funcionário!



- Ah, não retires de mim a tua mão, eu prometo que talvez até o fim deste relato impossível talvez eu entenda, oh talvez pelo caminho eu chegue a encontrar o que nós precisamos - mas não retires tua mão, mesmo que eu já saiba que encontrar tem que ser pelo caminho daquilo que somos.

3 comentários:

Anônimo disse...

Saudade de receber esta, ou qualquer outra mensagem sua pelo meu telefone!

Lg. disse...

Não sei se ela me via. Mas ela e eu nos olhávamos, e também não sei o que uma mulher vê. Mas se seus olhos não me viam, a existência dela me existia - no mundo primário onde eu entrara, os seres existem como modo de se verem. E nesse mundo que eu estava conhecendo, há vários modos que significam ver: um olhar o outro sem vê-lo, um possuir o outro, um comer o outro, um apenas estar num canto e o outro estar ali também: tudo isso significa ver. Ela estava comigo, perto do próximo café da manhã.

CG disse...

E não preciso cuidar sequer de minha alma, ela cuidará fatalmente de mim, e não tenho que fazer para mim mesma uma alma: tenho apenas que escolher viver.