Estou condenada ao mal do século, a liberdade, a boemia, a vida levada mansa; condenou-me o coração, meus olhos, minhas fantasias...os meus cobertores, a energia que sempre se esvaia. Quando precisei de calor o frio me condenou. Busquei sempre ser a condenada a ser aquela que vive em santuários, tive prestígio. Entrei para a escola cedo e dela sai letrada, habilidosa e propícia a nunca me deixar desejosa. Agora faço cursos intensivos e nada mais. Por aquelas velhas que se escondem detrás das batas eu desenvolvi o asco. Decidi ser tentada eternamente. Tenho certeza que não pagarei por isso, e, caso tenha que pagar que reforcem a pena três vezes.
LG
6 comentários:
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A certos respeitos, aquela vida antiga aparece-me despida de muitos encantos que lhe achei, mas é também exato que perdeu muito espinho que a fez modesta e, de memória, consevo alguma recordação doce e feiticeira.
Mas é tarde.
A pele enche-se de rugas.
O amor floresce,
floresce,
e depois desfolha.
Nunca saberás,
esfinge de neve,
o muito que eu
haveria de te querer
essas madrugadas
quando chove
e no ramo seco
se desfaz o ninho.
O que é isso que soa
bem longe ?
Amor. O vento nas vidraças,
amor meu !
Da comunidade "Hj acordeio meio literária". No seu caso, inteira claro! hahaahahah
E quem te castigarás três vezes?
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