Pedi que se masturbasse à minha frente e ao mesmo tempo fingisse que lia. que livro devo ter nas mãos? o código penal, naturalmente. que eu gostava assim, ver a mulher como se ela estivesse mesmo a sós, largadona distraída...
ela: nunca fico largada
ah, é? nunca mesmo?
nem fico distraída
nem quando caga?
ofendeu-se como se eu a tivesse espancado. fui vestindo a cueca, as calças, a camisa e ia me mandando quando Licina
por favor, não vá
ah, é? nunca mesmo?
nem fico distraída
nem quando caga?
ofendeu-se como se eu a tivesse espancado. fui vestindo a cueca, as calças, a camisa e ia me mandando quando Licina
por favor, não vá
eu inteiro vestido reclamei, ah, não, vou sim, tenho horror de ficar me despindo a toda hora. atirou-se aos meus pés. fiquei pasmo. há muitos anos mulher nenhuma me fazia isso. só duas o fizeram, eu aos trinta. não era pela minha pica, não, era aquele saco de dinheiro que eu já costumava dar. mas Licina-Juno ainda não tinha visto o meu dinheiro. como qualquer rábula, deve lhe ter sentido o cheiro.
3 comentários:
Uau arrazou...
uma foto de espantar pela beleza .. um texto de uma poeta que espanta pela ousadia.
só podia ser combinação de uma mulher suplime como vc .. adoreii
texto maravilhoso mesmo, de hilda se espera quase tudo, ou coisa alguma, por isso se colhe muito.
Fazia tempo que a sensualidade não adentrava esse espaço. Saudades.
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