quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Dizia que homem covarde não é cabra, é percevejo.


Se alguém me matasse. Se eu fosse abatido a tiros por uma amante, pelo marido de uma de minhas amantes, por um neurótico pela fama, por um serial killer americano que tivesse vindo ao Brasil, pelo engano de um traficante, por um assaltante num cruzamento, por uma das milhares de balas perdidas que cruzam a cidade, por uma dessas motos enraivecidas que alucinam o transito, por um colega de profissão inconformado com a minha fama. Se morresse em uma inundação, atingido por um raio ou por um arvore derrubada por um vendaval. Por um remédio com data vencida, por uma comida estragada. Uma tragédia noticiada por toda a mídia, alimentada e realimentada, provocando manchetes vorazes, devoradas com prazer pelo publico e construindo a minha legenda.

5 comentários:

Anônimo disse...

A qualidade de vida urbana e ambiental, apesar dos avanços tecnológicos e científicos, ainda não é satisfatória, pois existem as disparidades sociai...kkkkkkkk, pensei nisso.

Anônimo disse...

Sua proposta de apresentar uma rotina urbana a partir da focalização em uma personagem comum, com uma vida comum, em um dia comum.

Anônimo disse...

sendo particularmente relevantes os relativos à qualidade de vida urbana.
.... interesse despertado pela problemática da qualidade de vida urbana

Anônimo disse...

Eu sei que determinada rua que eu já passei ... Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida.

Anônimo disse...

Vou eu que a viagem é longa,
irmãos das almas,
é muito longa a viagem
e a serra é alta.

— Mais sorte tem o defunto
irmãos das almas,
pois já não fará na volta
a caminhada.

— Toritama não cai longe,
irmãos das almas,
seremos no campo santo
de madrugada.

— Partamos enquanto é noite
irmãos das almas,
que é o melhor lençol dos mortos
noite fechada.