domingo, 5 de fevereiro de 2012

É a falta de saudade que retira a inspiração?

Tacam peito na máquina e cumprem o dever cotidiano da crônica com uma espécie de desespero, numa atitude ou-vai-ou-racha. Uns afagam vaidades, outros as espicaçam; este é lido por puro deleite, aquele por puro vício. Coloque-se porém o leitor, o ingrato leitor, no papel do cronista. Dias há em que, positivamente, a crônica “não baixa”. O cronista levanta-se , senta-se, lava as mãos, levanta-se de novo, chega à janela, dá uma telefonada a um amigo, põe um disco na vitrola, relê crônicas passadas em busca de inspiração – e nada.


MORAES, Vinicius. Para viver um grande amor. RJ: J. Olympio. p.8

9 comentários:

Anônimo disse...

Viu... nada, só pra quem não sabe onde procurar ;)

Lg. disse...

Nos mesmos lugares de sempre. Não me escondo tanto assim, não é mesmo?

Anônimo disse...

Não sei...

Lg. disse...

Quem é? Um nome...

Anônimo disse...

Um fato: curiosa!

Lg. disse...

Novidade?

Anônimo disse...

Sim.

Lg. disse...

Então pronto, temos um consenso. Devo dar boa noite?

Anônimo disse...

Boa noite.
Escreva sempre, mesmo que seja sobre a falta de assunto.