Eu te olhava entupida e babava soluçando, perdi minha alegria, anoiteci, roubaram minha esperança, enquanto você, solidária & positiva, apertava meu ombro com sua mão apesar de tudo viril repetindo reage, companheira, reage, a causa precisa dessa tua cabecinha privilegiada, teu potencial, tua lucidez libertária e blábláblá blábláblá.
Assustadoramente,
ABREU, Caio Fernando. Morangos Mofados. RJ: Agir, 2005. (p.22)
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