Depois de muito caminhar pela cidade estranha, cruzar vias, pedir ajuda, seguir pelo caminho supostamente correto, pedir ajuda novamente, achei o local. Um bar aconchegante, com música boa, pessoas não familiares, mas interessantes. Achei uma amiga. Sentada, discreta e sozinha. Depois dos cumprimentos e especulações sobre quão difícil foi encontrá-la iniciamos longas conversas. Sobre tudo. Se é que em tão pouco tempo há de se falar sobre tudo. Citamos alguns autores, eles engrossavam nossos debates. Foi quando caímos no existencialismo, no determinismo, nas indagações de quem somos e quem por nós está, falamos de um ser supremo. Escutei atenta:
- Mas querendo ou não existe sempre um ser maior a qual suplicamos.
- Será? (Usei a réplica, artifício louvável).
- Acha que não? (Devolveu-me a questão, Platão o pai da retórica ficaria feliz com tal diálogo).
- Sinceramente acho que não!
- Por que? (Me atacou!)
- Acho pouco provável que exista, pelas coisas como acontecem, pela lógica, mais de domínio que de amparo.
- Sim. Também não estou certa disso. Mas eu não sei, no medo, no apuro, não sei o que penso.
- É a questão. Já me peguei com medo e precisando de uma saída, a racionalidade dói mais do que a crença em algo, faz de você o problema e a solução, nada mais, nem ninguém, só você.
- Não deixa de ser. Mas creio que o fato de uma crença leva a uma coragem maior.
- Penso exatamente o contrário, a crença leva a uma embriaguez maior, mas acho que isso é assunto para outra mesa de bar, o que acha?
- Boba!
Sorrimos, brindamos e esperamos um tempo, o necessário para dar lugar a outra citação e outro grande debate.
- Mas querendo ou não existe sempre um ser maior a qual suplicamos.
- Será? (Usei a réplica, artifício louvável).
- Acha que não? (Devolveu-me a questão, Platão o pai da retórica ficaria feliz com tal diálogo).
- Sinceramente acho que não!
- Por que? (Me atacou!)
- Acho pouco provável que exista, pelas coisas como acontecem, pela lógica, mais de domínio que de amparo.
- Sim. Também não estou certa disso. Mas eu não sei, no medo, no apuro, não sei o que penso.
- É a questão. Já me peguei com medo e precisando de uma saída, a racionalidade dói mais do que a crença em algo, faz de você o problema e a solução, nada mais, nem ninguém, só você.
- Não deixa de ser. Mas creio que o fato de uma crença leva a uma coragem maior.
- Penso exatamente o contrário, a crença leva a uma embriaguez maior, mas acho que isso é assunto para outra mesa de bar, o que acha?
- Boba!
Sorrimos, brindamos e esperamos um tempo, o necessário para dar lugar a outra citação e outro grande debate.
lg
7 comentários:
Olá!!!
Legal o texto mas nesse debate eu defenderia a existência de Deus, pois é com ele que me pego quando estou com medo ou precisando resolver um problema.
Bjos
parabens pelo blog
minha primeira vez aki
adorei seu texto!
sucesso
e convido-t a vir no meu
www.bagageirodocurioso.spaceblog.com.br
será bm vinda lá
bjo
legal..
gostei do debate..
tipo.. nem contra nem a favor, muito menos pelo contrário lanço uma dica..
buscar a verdade e atribuir verdade a algo (por nossas expericias e talz) é completamente diferente... cuidado A TODOS NÓS NA NOSSA BUSCA SINCERA PELA SINCERIDADE...
adorei esse post
perfeito!
Olá, passei por aqui para retribuir a visita...rs
O debate em questão é o grande mistério da vida. Será?
Pois é eu sinceramente creio que exista uma força que faz com que tudo isso se manifeste. Uma fonte. Porque se pensarmos existe uma organização em meio ao caos. Enfim é uma questão que envolve filosofia, religião, física...complexo demais.
"Em essência, a metodologia do budismo é incompatível com uma determinação radical teísta ou não-teísta, sendo o seu ensinamento voltado principalmente para o reconhecimento da natureza da realidade como forma de libertar todos os seres da insatisfatoriedade".
Bom, vou ficando por aqui mesmo...
Um abraço
nossa
muito bom,
gostei d+ da suas postagens
se puder
http://sonabrisa.nomemix.com/
oii
já estou seguindo você!
Lá no meu blog tem uma parte do msn ou orkut, me add lá..
creio que temos muitas coisas ainda a aprender e é bom estar com contatos no qual você pode questionar-se também..
abraços
Às vezes nem a gente é pela gente, né? Mesmo sem notar acabamos cometendo deslizes que vão contra nossos sonhos e necessidades.Quando os deuses perceberam isso eles devem ter deixado de ser pela gente também. Aí desandou tudo!
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