Detesto a vida de sentinela no império da passividade moderna, detesto a vida de homem - animal civilizado, como diria Nietzsche, detesto os pudores e lágrimas contidas e o sangue tingido, os prazeres reprimidos, a linguagem da dominação. Meu ódio floresce como relvas, como trepaderas, assim como meu amor é um mar revoltoso contra as paredes com que o impedem a passagem. Vivo o conflito, ando com minha "maquinaria de guerra nômade" a disseminar a peste de minha ociosidade e minha língua luciferina, pois invento revoltas em meu medo e em minhas angústias.
'Engasguei e não tem volta, sinto a necessidade de vomitar algumas palavras.' lg
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