domingo, 18 de agosto de 2013

.Notícias do quase além.



Eis que surge, aparece do nada, a doida. Que doida? Mas a doida não capotou, se quebrou toda e morreu? Não é que não morreu, menina! Ta firme e forte. Vai ser necessário pagar uma mandinga mais brava pra enterrar a doida.

Pois bem, apenas agora, com a casa, a cabeça e os ossos nos seus devidos lugares, ou quase, é que dá para produzir alguma coisa. Para que tudo aparente estar no lugar, e se torne possível – se é possível – é só dar tempo de procurar uma tomada, ligar o DVD, a TV, procurar a Bethânia e escutar uma frase, pronto, parece que os móveis se encaixam, dá unidade, vira um lar, e tudo dói um pouco menos. A dessa vez foi: “e se alguém interessa saber, sou bem feliz assim, muito mais do que quem já falou, ou vai falar de mim”. Foi isso. Parece que a frase vai ser de grande valia e terei que usá-la inúmeras vezes com os curiosos, uma vez que a morada volta a ser a pequena e pacata cidade do interior paulista, onde têm pessoas regradas que vão à igreja de domingo. Nada mais covarde do que escolher uma casa do lado dos pais e da irmã, para morar cercada, como se fosse precisar deles a qualquer momento, ou, caso precisasse já estivesse tudo ali, logo ali. É bom deixar esse tema para depois, quando tudo estiver realmente no seu lugar. Boa missa!
LG

6 comentários:

Ana Suzy disse...

E de repente, era disso que você precisava, do colo conhecido, amigo, despretensioso, para novamente encaixar as peças do seu quebra-cabeças interior, para a produção jorrar dentro de ti!!!
adoro-te !!!

Mônica disse...

Suporte as missas... foda-se o resto!
O 'foda-se' não é muito Bethânia, eu sei... mesmo assim, cabe!

Lg. disse...

Obrigada Ana querida!!!

Lg. disse...

Mônica, não sei se te conheço, mas como você conhece Bethânia (para saber da sua devoção), peço que passe mais vezes.

teca disse...

Nada mais covarde que a esconder-se e depois ir à missa. Como se bastasse.

Lg. disse...

A missa é uma ironia querida, caso você não tenha percebido.