Eis que surge, aparece do nada, a doida. Que doida? Mas a
doida não capotou, se quebrou toda e morreu? Não é que não morreu, menina! Ta
firme e forte. Vai ser necessário pagar uma mandinga mais brava pra enterrar a
doida.
Pois bem, apenas agora, com a casa, a
cabeça e os ossos nos seus devidos lugares, ou quase, é que dá para produzir
alguma coisa. Para que tudo aparente estar no lugar, e se torne possível – se é
possível – é só dar tempo de procurar uma tomada, ligar o DVD, a TV, procurar a
Bethânia e escutar uma frase, pronto, parece que os móveis se encaixam, dá
unidade, vira um lar, e tudo dói um pouco menos. A dessa vez foi: “e se alguém interessa
saber, sou bem feliz assim, muito mais do que quem já falou, ou vai falar de
mim”. Foi isso. Parece que a frase vai ser de grande valia e terei que usá-la inúmeras
vezes com os curiosos, uma vez que a morada volta a ser a pequena e pacata
cidade do interior paulista, onde têm pessoas regradas que vão à igreja de
domingo. Nada mais covarde do que escolher uma casa do lado dos pais e da irmã,
para morar cercada, como se fosse precisar deles a qualquer momento, ou, caso precisasse já estivesse tudo ali, logo ali. É bom deixar
esse tema para depois, quando tudo estiver realmente no seu lugar. Boa missa!
LG
LG
6 comentários:
E de repente, era disso que você precisava, do colo conhecido, amigo, despretensioso, para novamente encaixar as peças do seu quebra-cabeças interior, para a produção jorrar dentro de ti!!!
adoro-te !!!
Suporte as missas... foda-se o resto!
O 'foda-se' não é muito Bethânia, eu sei... mesmo assim, cabe!
Obrigada Ana querida!!!
Mônica, não sei se te conheço, mas como você conhece Bethânia (para saber da sua devoção), peço que passe mais vezes.
Nada mais covarde que a esconder-se e depois ir à missa. Como se bastasse.
A missa é uma ironia querida, caso você não tenha percebido.
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