Eu digo: pare;
Ela diz: você é anti-social, é
burguesinho besta.
Muito bem, abro a braguilha e começo
a me masturbar. Ninguém se mexe. Sorriem obliquamente. Guardo a coisa.
Levanto-me. Grito: bando de inúteis, corja porca, até que inventei uma bela
sonoridade, muito bem, corja porca, mas essa gente não percebe nada, eu poderia
ter dito creme de leite, caju, caguei, anu, são uns analfabetos, uns
instrujões, uns estrujões, uns estru, os corjaporcagueicajuanu.
HISLT,
H. Fluxo-Floema. São Paulo: Globo, 2003.
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