segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

.Não estou para correções.

Incognoscível. Acostuma-se com algum recurso gramatical quando se pode ou quando não se tem coisa melhor. Acostuma-se com uma métrica, com uma rima, com as perguntas ao final de toda frase. Vou entender o que? Está com sono? Calma! Acostuma-se a dormir acordado, até que lhe enviam um pontapé. Fique quieta, agora que despertou o que dormia, deixe que saia. Incognoscível, gosto desta. Tira-me o direito de fala. Tirana! Como assim? Gosto de falar não falando. De mencionar sem dar nomes. Desse jogo obscuro. Desse nó sem fio. Precisamos disso? Fique quieta! Calmíssima. Mais um superlativo de José Dias. Não estrague o texto. Sem menções por hoje. Tudo é só teoria, se reduz àquele discurso do qual você veio falar outrora. Quem é você? Pergunta absurda, justo uma hora dessas? Fale. Como assim? Continue calmíssima e fale.

LG

Um comentário:

Danielly disse...

A inexistência daquilo que evocamos, das coisas que vemos. Há em tudo o que nos chega uma carga de inexistência e um muito, para não dizer um todo, de ficção.


Suas palavras já faziam falta.