domingo, 6 de novembro de 2011

.Torna-se muito penoso relatar como se deu a coisa, como fui tomada de um sentir nunca sentido.

Pude tocar demorado. Por uns dias saciada larguei coisas e frutos nos seus próprios lugares, a casa estava em ordem, os arredores, a menina sonhava no seu quarto. Matamoros se soube duradera na carne do outro, como um gancho que furasse, rica de lambeduras, magoante cadela, sei de mim a saliva, os dedos, horas alongadas revolvendo a terra. Menina, por que tocas em tudo como se fosse funduras? Fujo. Fera-menina escondida nos tocos, me pego sozinha e assim que digo sinto que se aquecem de contentamento.

HH

4 comentários:

Anônimo disse...

Eu esperei frases, eu procurei, juro que procurei. Depois contentei-me em ler, li e reli, li e reli, reli, reli e reli. Também posso te chamar de meu bem?

Lg. disse...

Gostoso o texto, não? Arrisque o livro todo: Tu não te Moves de Ti. Quanto ao "meu bem", para usar esse, tem que ser "bem" mais que anônimo. Não acha?

Anônimo disse...

Acho... como resolvemos isso? Pode me passar seu e-mail? Não é original, mas é um começo.

Anônimo disse...

Começo de que? de nada?