sexta-feira, 11 de novembro de 2011

.Singela e de rudeza, mas com finuras de mulher educada.

As pernas tão compridas. era como se à minha volta rodasse, serena parecia mas se desse um passo meu corpo se faria um canteiro de flores devastado, de olhá-la soube que a alma me tomaria, tomou-a, e de palavra pouca, tantas dentro de si onde não se dizia, era como se fosse o reverso do belo sem deixar de sê-lo, ao redor a tarde ficou imóvel, as árvores e as águas sem ruído, eu mesma parecia desenhada e não viva como estivera há pouco, e mais viva do que nunca é o que eu estava.

HH

4 comentários:

Anônimo disse...

Já está virando rotina as discussões de sexta. Houve o tempo das campanhas, do chá das cinco às avessas e agora é tempo de grupos de reflexão para os performáticos de sexta à noite. Eu esperava um texto seu, mas fiquei bem satisfeita.

Anônimo disse...

Porque embora afirme que existe o que não existe
Sabe como é que as coisas existem, que é existindo.

Anônimo disse...

Se nunca a tivesse visto mexendo (ai e como mexe), juraria que era apenas uma pintura...

Lg. disse...

Tenho esquecido, por obrigação, e por falta de boa oportunidade, de onde vem o mexer.