Súbito me encantou, a moça em contra luz. Arrisquei perguntar: quem és? Mas fraquejou a voz, sem jeito eu lhe pegava as mãos, como quem desatasse um nó. Soprei seu rosto sem pensar e o rosto se desfez em pó. Deve haver algum lugar...
Quando eu morrer, Filhinho, seja eu a criança, o mais pequeno, pega-me Tu ao colo, leva-me para dentro da Tua casa. Deita-me na tua cama. Despe o meu ser, cansado e humano. Conta-me histórias caso eu acorde para eu tornar a adormecer, e dá-me sonhos Teus para eu brincar.
11 comentários:
Do que adianta, Luana, diga, adianta em que? Se não tem brechas, se ninguém chega, se não há confiança. Adianta em que?
Pois é. Adianta em que? Acho que não adianta então. Está ai uma coisa para ser pensada com calma. Adianta em que?
Se não adiantar atrasa? Essa seria uma questão primeira.
Não, fica na mesma. Não muda muita coisa, se não adiantar, não atrasa.
Agora você vem com a ironia de sempre e diz: então pronto. Vou me adiantar porque senti o ponto de chegada.
ENTÃO PRONTO.
Eu demorei pra sacar que a discussão aqui está entre a estagnação e o novo. É isso?
Discussão? Essa palavra é pesada.
Não deixa de ser uma discussão sobre as brechas.
O que deveria estar em discussão aqui, já que é essa a palavra do momento, é o grau de importância que algumas pessoas atribuem arbitrariamente a sua situação em relação ao outro. Boa noite.
http://sobsuspeitas.blogspot.com/2007/08/e-umas-pitadas-de-rotina.html
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