sábado, 15 de maio de 2010

.Havia de ser amor, e era, sem medo.

Com a focinhez que me foi dada

Encontro alguns dejetos. Depois, estendido

Na pedra (que dizem ser meu peito), busco um sinal.

E de novo farejo. Há quanto tempo. Há quanto tempo te quero sentir.

Hilst, H. Do Desejo. p. 87

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