Daquele dia quando me perguntaram o que eu era, ou o que me tornaria. Certamente não sei. Entretanto era de gosto deles que eu não soubesse. Mas caso viesse a réplica, gostaria de perguntar:
- O que você será quando eu for?
Lg
5 comentários:
Anônimo
disse...
Poxa vida lu, é bem isso, as pessoas nunca querem saber o que nós já conquistamos ou o que já somos, sempre trabalhando com o futuro, sempre desmerecendo o nosso presente.
Adoro a sua ironia, parece lançar tapas ao vento. Adoro coisas muitas, mas tenho preferência pelas suas. De toda forma, contemplar o que me enche os olhos é encargo de grande gosto. Gosto até pela saudade. Pela dor. Mas a dor é tão velha que pode morrer.
Quem sou, sinceramente, estudante de sociologia, daquelas pessoas que para sempre terão que conviver com a pergunta da vizinha: mas o que você faz mesmo? Leitora viciada e jogadora de xadrez aposentada.
Nasci para escrever. A palavra é meu domínio sobre o mundo. Eu tive desde a infância várias vocações que me chamavam ardentemente. Uma das vocações era escrever. E não sei por que, foi esta que eu segui. Talvez porque para outras vocações eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto que para escrever o aprendizado é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós.
Já que se há de escrever, que pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas" Clarice Lispector
5 comentários:
Poxa vida lu, é bem isso, as pessoas nunca querem saber o que nós já conquistamos ou o que já somos, sempre trabalhando com o futuro, sempre desmerecendo o nosso presente.
Lg no cantinho adoooorooo!!!
Maravilhosa a sua réplica.
Luana Garcia como sempre encantadora.
Adoro a sua ironia, parece lançar tapas ao vento. Adoro coisas muitas, mas tenho preferência pelas suas. De toda forma, contemplar o que me enche os olhos é encargo de grande gosto. Gosto até pela saudade. Pela dor. Mas a dor é tão velha que pode morrer.
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