quarta-feira, 16 de julho de 2008

.A única certeza é que estamos passando.


3 comentários:

Anônimo disse...

Quando saia de casa
percebeu que a chuva
soletrava
uma palavra sem nexo
na pedra da calçada.
Não percebeu
que percebia
que a chuva que chovia
não chovia
na rua por onde
andava.
Era a chuva
que trazia
de dentro de sua casa;
era a chuva
que molhava
o seu silêncio
molhado
na pedra que carregava.
Um silêncio
feito mina,
explosivo sem palavra,
quase um fio de conversa
no seu nexo de rotina
em cada esquina
que dobrava.
Fora de casa,
seco na calçada,
percebeu que percebia
no auge de sua raiva
que a chuva não mais chovia
nas águas que imaginava.

Anônimo disse...

leio sempre pra tentar matar a saudade.
Mas ahhhh como sinto falta das piadas sem sentido e das risadas sinceras.

Anônimo disse...

tmb leio pra matar as saudades lala!