Um amor assim delicado, você pega e
despreza. Não devia ter despertado, ajoelha e não reza. Dessa coisa que mete medo,
pela sua grandeza. Não sou o único culpado, disso eu tenho a certeza. Princesa,
surpresa, você me arrasou! Serpente, nem sente que me envenenou? Senhora, e
agora, me diga onde eu vou? Senhora, serpente, princesa. Um amor assim violento,
quando torna-se mágoa. É o avesso de um sentimento, oceano sem água. Ondas,
desejos de vingança. Nessa desnatureza. Batem forte sem esperança, contra a tua
dureza. Princesa, surpresa, você me arrasou! Um amor assim delicado, nenhum
homem daria. Talvez tenha sido pecado, apostar na alegria. Você pensa que eu
tenho tudo, e vazio me deixa. E eu te grito esta queixa: Princesa, surpresa,
você me arrasou, serpente, nem sente que me envenenou? Senhora, e agora, me
diga onde eu vou?
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