Tenho certeza que contribui
substancialmente para o enfarte dele. Fazer o que se ele não valia nada, que não
mudaria e, de qualquer jeito, ele comeu a mulher do irmão. Peguei-os no ato. Esqueceu
de terminar, deixou a coitada na cama, e foi se desculpar do impossível. Eu de
Hamlet nessa história, veja que maluquice, eu toda poesia em torno de um
sentimento cretino como esse. Sem ilusão, sem vítima. A meu favor, eu fiz, ou
quis fazer, coisas iguais ou equivalentes, mas nunca professei os valores que
ele vivia arrotando com cara de santa-puta arrependida. Nunca fui a epítome da
hipocrisia. Era, ou desejava ser, misantropa. Hipócrita não.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
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