Sei que posso falar a noite inteira e
esvaziar teus eternos conceitos, sei tudo o que tu és, veludosa e decente,
redondez, FAMINTA DO MEU GESTO, sei, Hamat, que vais dizer que, se mudo de
casa, mudo de natureza, e que é inútil querer o real do meu espaço de dentro,
sei que vais dizer que eu, homem político, devo permanecer junto aos homens,
abrir e fechar constantemente as mandíbulas, SEI QUASE TUDO DE TI, DE MIM SEI
NADA, sei muito dessa palha que se chama aparência, sei nada dessa esquiva
coisa estranha no meu ser de dentro.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
.É a cólera de saber que tudo me possui e ao mesmo tempo nada.
Lembrado por Lg. às 14:02
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Um comentário:
Duchamp e Hilda - percebo agora, tudo a ver. Abraço!
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