O neutro soprava. Eu estava atingindo o que
havia procurado a vida toda: aquilo que é a identidade mais última
e que eu havia chamado de inexpressivo. Fora isso o que sempre
estivera nos meus olhos no retrato: uma alegria inexpressiva, um
prazer que não sabe que é prazer - um prazer delicado demais para
a minha grossa humanidade que sempre fora feita de conceitos
grossos.
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