quinta-feira, 11 de julho de 2013

.Confesso-lhe que fiquei de boca aberta, não que entendesse a proposta, ao contrário; nem a entendi nem a achei limpa, e foi por isso mesmo que fiquei de boca aberta.


Parecia que era assim tudo mentira, daquelas para se recordar depois, no pré-sonho. Não era! Isso trazia um gozo reconfortante. Era verdade! E parece que a necessidade de afirmar e (re)afirmar a verdade se dava no descrédito da própria participação. Imagine só. E justo no período mais monótono. Mas que participação! Era quase que uma pintura toda aquela nudez.  

LG

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