sexta-feira, 25 de setembro de 2009

.Os massacres se tornaram vitais.

Jamais as guerras foram tão sangrentas como a partir do século XIX e nunca, guardadas as proporções, os regimes haviam, até então, praticado tais holocaustos em suas próprias populações. As guerras já não se travam em nome do Soberano a ser defendido; travam-se em nome da existência de todos; populações inteiras são levadas à destruição mútua em nome da necessidade de viver.



3 comentários:

Lg. disse...

Tecnologia de Guerra e destruição exaustiva.

Anônimo disse...

Digamos que tudo isso está revestido de um discurso moral onde funcionam o medo da morte e a tentativa de sobrevivência. Ou que poderia ser apontados como: os imperialismos e suas pensadas destruição em massa.

Lg. disse...

É como nos sugere Foucault, o princípio de poder matar para poder viver sustenta a tática dos combates e isso tornou-se princípio de estratégia do Estado. Mas, o que se destaca, e talvez o ponto mais interessante dessa discussão, é que: o poder de matar não é mais apenas instrumento jurídico-político, mas sim um sério controle biológico da população.