quarta-feira, 2 de maio de 2007

E fomos educados para o medo. Cheiramos flores de medo.


Eu fazia do medo uma noite sem fim, jazia nele, desejava-o. Colocava-me ali sem saber muito, saia sem entender, mas sentia um alivio. Eu gosto por mais que diga que não.
lg

6 comentários:

Anônimo disse...

Refugiamo-nos no amor,
este célebre sentimento,
e o amor faltou: chovia,
ventava, fazia frio em São Paulo.

Anônimo disse...

Fazia frio em São Paulo...
Nevava.
O medo, com sua capa,
nos dissimula e nos berça.

Anônimo disse...

Vem, harmonia do medo,
vem, ó terror das estradas,
susto na noite, receio
de águas poluídas. Muletas

Anônimo disse...

Vai esgotada embora,
Vai embora,
Foi embora,
Não disse nada,
Mas chorou lágrimas de dor
Chorou na minha frente
No caminho ainda era muda,
Mas despediu-se ao descer.
(Se escreve com sentimentos bons eu lembro de coisas boas, escreve triste fico triste, imito-a)

Anônimo disse...

Tudo aquilo que não demonstro
fica atrás do mural.
Vontades,anseios,desejos, monstros
essa coisa de medo me deixa atônito
alienante atributo cultural.

Anônimo disse...

existem momentos em que me identifico com sua escrita. . .
ricos são aqueles que possuem um grande capital de desenganos e verdades.

"Uns homens sobem por leves como vapores e gazes,outros como projéteis pela força dos engenhos e dos talentos"

Márica
Escreva!!!