O lixo
o sopro
o nada,
monte de infelicidade translucida
pessoas movidas a etílicos
cidade asfixiante.
Ratoeira de porvir
brincadeira de viver
cidade estomegante.
Do sopro ao lodo
Do sorriso a lágrima
Cidade morta.
Cultura morta.
Cidade sertaneja.
Cidade mórbida.
De um calor horroroso
Um ar tenebroso,
Agoniante.
Um comentário:
Não é mais primavera. O presente, contudo, estava guardado. Esta linda pintura do Modigliani que, por alguma razão, trouxe-me à mente a lembrança tua.
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