Como ela era na víscera, hein? Ela
era eu, ela era toda pra fora e ao mesmo tempo era toda pra dentro. Ela era pra
fora no dar, ela dava as coisas que tinha. Nisso ela era pra fora, apesar de
que esse pra fora vem de dentro. Depois ela era pra dentro dos adentros, ela
entrava e ficava se desentranhando, achando o mundo cheio de gente nada. Depois
chorava e envelhecia rapidinho, enrugando os olhos. Tudo termina e fica muito
para memorizar. Será possível que nada te desmancha, será que não és capaz de
te deitares na colina? Depois pensei, fica um resto de mim em ti?
terça-feira, 9 de junho de 2015
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