sábado, 18 de outubro de 2014

.Não vem.


Um querer viver trancado o corpo em silêncio o som sem se ver desejo de estar além sair na rua ver fogo fogo foge do ar notar nem pensar querer solidão de manhã os pássaros parece uma flauta essa palavra mesmo eu coloquei depois que ouvi melhor assim fi fi shhh sinestésico o sono vai passar a onomatopéia sem querer o erro sombras severas aconteceu em outubro o tempo corre corra corra dê a volta vou com você de estar na sala o quarto ficou pequeno minha solidão o querer toma tempo deves? perguntas me perguntas te moves? a morte estranha ao lado de todos a nuvem de poeira a terra que vai me enterrar segredo de estar aqui e ali acolá cabelo unha boca pé? como fica? quer saber saudade você imensidão de saudade um banzo eu arrumo essa insônia tudo deixo para lá um porta-retrato retratos em branco e preto.

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