sábado, 8 de agosto de 2009

.Destruíram os trigais e os povos morrem de fome.

As frases perdem seu sentido, as palavras perdem sua significação costumeira, como dizer das árvores e das flores, dos teus olhos e do mar, das canoas e do cais, das borboletas nas árvores, quando as crianças são assassinadas friamente? Como falar da gratuita beleza dos campos e das cidades, quando as bestas soltas no mundo ainda destroem os campos e as cidades?

Como falar, então, da beleza, dessa beleza simples e pura da farinha e do pão, da água da fonte, do céu azul, do teu rosto na tarde?

2 comentários:

Anônimo disse...

Amo-te como se houvesse o mais e o descaminho.

Amo-te mínima como quem quer MAIS,

Como quem tudo adivinha.

Anônimo disse...

Manda-me buscar se tens o dia

Tão longo como a noite. Se é verdade

Que sem mim só vês monotonia.