segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

.Reformar o mundo é próprio de idealismo ou de louco?

Vivemos uma era de conhecimento plurais e um dos propósitos da educação para o século XXI é o de preparar as novas gerações não só para o domínio do conhecimento técnico e científico, mas também para uma compreensão mais abrangente da condição humana.

É por essas e outras que nos lançamos à literatura e de nossas leituras sempre haverá amplos debates sobre a complexidade das relações humanas. Estamos em busca de melhor compreender o mundo que nos cerca, visando contribuir para a construção do conhecimento por meio da cultura e do desenvolvimento da sensibilidade.

lg

Um comentário:

Anônimo disse...

É justamente, mas não somente, dessa forma que daremos algum sentido a nossa rica e complexa existência. Experimentar um conhecimento estritamente técnico-científico nas relações sociais é extrair a vivacidade e dinâmica da própria humanidade. Um conhecimento sensitivo é possível, um intelecto mais humano deve ser promovido, para isso, as grandes contribuições de Baruch de Spinoza são convenientes e plausíveis.

Em “Tratado da correção do intelecto e do caminho pelo qual melhor se dirige ao verdadeiro conhecimento das coisas” Spinoza entende que o intelecto deve objetivar-se na essência das coisas, e para captar essa essência é necessária uma grande percepção, não encontrada nos ditames intelectuais atuais. A primeira grande lição presente no “Tratado da correção...” é compreender que o intelecto não dever ser limitante, o que é contrário ao próprio conhecimento técnico-científico promulgado pela modernidade. O sentido das coisas e das relações sociais deve ser promovido por saberes culturais em que os próprios saberes se constituem como meios e fins de um único objetivo, que é tornar a existência humana mais completa.

“O esforço para compreender é a primeira e única base da virtude.” Spinoza